quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O flip era algo impensável - diz Marcia Duran sobre o JCNET [Matéria]


Olá amigos! Trazendo para vocês mais uma matéria produzida para disciplina "Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística", tendo como base agora a entrevista coletiva feita com a editora multimídia do Jornal da Cidade (Bauru-SP), a jornalista Marcia Duran. Espero que gostem! 

O flip era algo impensável - diz Marcia Duran sobre o JCNET


A editora de multimídia do JC não acreditava no grande avanço da tecnologia digital


A tecnologia “flip”, que permite ao leitor uma maior interatividade para ler a versão digital do jornal, era algo impensável para Marcia Duran, jornalista e editora multimídia do Jornal da Cidade. Essa declaração foi dada em entrevista coletiva aos alunos do 2º semestre de jornalismo da Universidade do Sagrado Coração (USC), na última quinta-feira, dia 19.


“O site surgiu em 1998, era estático e somente reproduzia as matérias do impresso, dando um “copiar e colar” no que era publicado. O site também não tinha imagens, vídeos e o filp era algo impensável naquela época. O jornal ficou assim por muito tempo, há quatro que ele passou a ter “Últimas Notícias”, há sete anos ele passou a ter o flip, que é a digitalização do jornal impresso de uma forma que você possa folhear o jornal na internet”, disse Marcia Duran.


Internet no Brasil

A internet surgiu em território nacional no ano de 1987, quando representantes do governo e da Embratel se reuniram na Universidade de São Paulo (USP), com o objetivo de criar uma rede que pudesse interligar a comunidade acadêmica e científica brasileira com os outros países, visando à troca de informações. 

 
 Porém, somente no ano de 1995 a internet deixou de ser exclusividade das universidades e da iniciativa privada, passando a se tornar pública ao acesso de todos. Desde então, o número de provedores, sites e usuários aumentam ano a ano.


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A TV exige mais restrições - diz Evandro Cini [Matéria]


Olá amigos! Eu sei... fazem quase 3 meses que não posto nada por aqui. MAS, ainda esta semana trarei GRANDES novidades para vocês! Enquanto isso fiquem com uma matéria feita para a disciplina de "Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística", tendo como base uma entrevista coletiva feita com o apresentador Evandro Cini, durante uma das aulas da já citada disciplina. Espero que gostem!

A TV exige mais restrições - diz Evandro Cini

Apresentador da TV TEM acredita em uma maior cobrança por parte dos telespectadores

O ancora do “TEM Notícias - 1ª Edição” afirmou que a televisão “exige uma restrição muito grande”, devido ao fato da pessoa aparecer no vídeo. A declaração foi dada durante entrevista coletiva aos alunos do 2º semestre de jornalismo da Universidade do Sagrado Coração (USC), em Bauru-SP, na última quinta-feira, dia 19.

“A televisão cria um status para o telespectador de que ele é totalmente correto em tudo que faz. Então, por exemplo: você fala na TV que outros não podem beber ou fazer certas coisas. Mas, fora você vai sair pra tomar uma cerveja com os amigos. Isso tudo tem que ser muito bem medido, tomando muito cuidado com tudo, desde quando você sai para a rua, até mesmo no programa da TV com tudo que você vai dizer”, conta Evandro.

Na apresentação, Evandro conta que existe muito cuidado de não fazer comentários depois de certos tipos de reportagens, como política e decisões judiciais, para não passar a impressão de que está tentando influenciar o telespectador.

Por fim, Evandro também destaca que na TV, a imagem é algo muito importante: “na televisão, até mesmo se o perfil físico do apresentador começar a mudar, como dar uma engordada ou algo assim, irão te cobrar. Primeiro porque você vai perder a roupa que a TV te deu, terá que repor seu guarda-roupa. Segundo que as pessoas querendo ou não elas observam muito a imagem na TV”.

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sábado, 5 de setembro de 2015

Recordar é Viver #4

Na última segunda-feira (31/09/2015) o governo federal entregou as expectativas e metas financeiras para o país no ano de 2016, e para surpresa geral (ou não), as contas estarão no VERMELHO, de acordo com a própria análise da equipe financeira.

Mas fiquem tranquilos, o post de hoje não será sobre economia. O assunto até é de meu interesse, mas não tenho muito conhecimento técnico para discorrer minimamente bem sobre isso. Mas, usarei a recentíssima notícia que envolve toda a crise econômica e principalmente política que a envolve, como gancho (olha só, estreando o linguajar jornalístico aqui) para mais um post da série "Recordar é Viver", na qual apresento contradições no posicionamento petista acerca do tema "Impeachment".

A abordagem desta vez sobre o referido tema será um pouco diferente, ao invés de mostrar contradições no discurso petista acerca do Impeachment da mandatária máxima do país, apresentarei discrepâncias nas falas de "formadores de opinião" da sociedade, que mudaram radicalmente seu posicionamento quando o alvo dos pedidos de impedimento deixaram de ser Fernando Collor e passaram a ser direcionados à Dilma Rousseff.

Já deixo bem avisado que todos os exemplos utilizados a seguir foram retirados de uma matéria do excelente site SPOTNIKS, que terá seu link destacado logo ao término deste texto. Mas chega de enrolação, vamos ao que interessa! 

Para começar a ilustrar as contradições presentes nos discursos de pessoas com influência sobre a sociedade, recomendo vocês assistirem o vídeo abaixo, que se trata de uma entrevista com o falecido Ulysses Guimarães feita pelo apresentador JÔ SOARES:


Como puderam assistir, o político entrevistado só faltou subir em um palanque e começar a discursar contra o ex-presidente Collor e a favor do impedimento de seu mandato. Mas, o que precisam prestar atenção é na postura da plateia, que aplaude a fala de U. Guimarães e do apresentador Global, que em momento algum demonstra um posicionamento contrário ao assunto em questão.

Duas décadas depois, podemos observar a mudança de opinião e comportamento de Jô Soares - uma notória figura da TV brasileira - acerca do Impeachment, já que há pouco tempo nos proporcionou um dos momentos mais ridículos de sua carreira jornalista, ao "entrevistar" a presidente Dilma Rousseff e chamar de "golpista" aqueles que querem que sua saída do poder. A referida entrevista, logo abaixo:


E Jô Soares não entrou em contradição só pelo diferente teor de suas entrevistas perante um contexto semelhante, o próprio apresentador lançou em 1992 um livro ao lado de Luis Fernando Veríssimo e Millôr Fernandes, chamado: "Humor nos tempos de Collor", em que de uma forma humorística "expõe as vísceras malcheirosas do país dos tempos do presidente Fernando Collor de Mello.


SINCERIDADE
Devo confessar-lhes algo, queridos leitores. Já estou a quase uma semana tentando escrever este post, mas não sei se me falta inspiração ou esta temática do "Recordar ou Viver" já está um tanto quanto saturada. Gostaria de ouvi-los sobre isso, pois quero trazer um conteúdo bacana e seja de agrado dos meus leitores.

LINK DA REPORTAGEM
http://spotniks.com/como-os-formadores-de-opiniao-tratavam-o-impeachment-nos-tempos-de-collor/

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Lobo em pele de cordeiro [Artigo]

Olá meus queridos leitores! Hoje, trago para vocês mais um texto feito para a faculdade, desta vez na matéria de "Ética e Cultura Religiosa". Antes que perguntem, sim, eu realmente tenho essa matéria. Sem mais delongas, vamos para o texto!

Lobo em pele de Cordeiro
A expressão que dá nome a este texto têm origem bíblica, no Novo Testamento. Em dado certo momento Jesus teria dito: "cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores"(Mateus 7:15).

Apesar de milenar, essa expressão que já até recebeu adaptações literárias em formato de fábulas (erroneamente relacionadas somente à Esopo) e pode ser facilmente aplicada a nossa realidade. Também pode ser usada na tentativa de explicar os males que compõem o mundo contemporâneo.

Hoje, os lobos travestidos de cordeiros seriam os políticos, que durante o período eleitoral pintam uma realidade inexistente e prometem o que é impossível de cumprir. Mas, depois de eleitos se esquecem completamente daqueles que representam e agem visando somente o interesse próprio.


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FALA CIATI #2 - A patologia da revolução

Olá amigos! Hoje trago-lhes mais um texto publicada no meu espaço no site "BrasilPolítica1", do meu amigo e xará Rafael Rodrigues. Espero que gostem!

LINK DO SITE: http://brasilpolitica1.com.br/

LINK DO POST: http://brasilpolitica1.com.br/?p=102

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Impeachment NÃO é Golpe

No último domingo (16/08/2015), a sociedade civil retornou as ruas para protestar contra o governo de Dilma Rousseff. Em todas as capitais, Distrito Federal e grandes cidades interioranas podemos observar mais uma vez o povo mostrando sua insatisfação com os rumos tomadas pela nação por intermédio das rédeas petistas.

Os manifestantes levaram cartazes, bandeiras e gritaram palavras de ordem contra a Presidente, a principal reivindicação sem dúvida foi o impeachment de Dilma, ideia qual foi estampada em várias capitais com uma gigantesca bandeira: IMPEACHMENT JÁ

André Penner / G1


E aquele que é alvo das críticas, ao invés de tentar se defender, prefere acusar. Desde que a palavra impeachment foi para a boca do povo, o PT acusa todos que a usam de "GOLPISTAS". Mas, será mesmo que pedir a cassação da comandante da República é um ato golpista?

O termo impeachment tem várias origens etimológicas, desde o latim "impedimentum", do francês "empêachement" e o italiano "impedimento". Ambas as origens apontam para um significado comum, algo no sentido de impedir alguém de exercer uma determinada atividade. Quanto as atuais significâncias aplicadas a referida palavra, podemos encontrar estes:
1. Instituto de origem inglesa acolhido pela lei básica do país;
2. Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo;
3. Impugnação de mandato; processo de cassação feito a partir de uma denúncia crime contra uma autoridade, geralmente um presidente, sendo a sentença proferida pelo poder legislativo;
4. Processo político-criminal que se instaura contra o presidente da República, qualquer governador, ministro do Supremo Tribunal ou procurador-geral da República, com o fim de impor-lhe a pena de destituição do cargo, por delito de responsabilidade resultante da infração de deveres funcionais em prejuízo dos interesses da Nação.
Não sei quantos ao leem estas linhas, mas o que as redigem não vê absolutamente nada de golpista tanto na origem quanto no presente significado do termo impeachment. Mas, se depender do PT, já é continuará sendo algo "golpista".

E o argumento que colocar ao chão a tese de golpe é lei nº 1079, que define "os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento". Logo no início, o artigo 2º trata de esclarecer qualquer legitimidade do processo de impedimento:
Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.
Por fim, é notória a legitimidade de um pedido de impeachment, ainda mais proveniente da sociedade civil. Mas, é preciso que o alvo em questão tenha de fato infringido algum artigo da referida lei para que a mesma possa ser devidamente aplicada. Se crimes foram cometidos ou não, ai deixo por conta de vocês refletirem, minha opinião não é novidade para ninguém.

LEI NA ÍNTEGRA: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1079.htm  
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].vv
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-1
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
.Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.

"impeachment", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment [consultado em 19-08-2015].
LINKS
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=impeachment

http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/impeachment-e-o-mesmo-que-impedimento-338123-1.asp  

http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/mauricio_drt_20111.pdf

http://www.priberam.pt/DLPO/impeachment

http://www.dicio.com.br/impeachment/

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

FALA CIATI #1 - Individualismo vs. Coletivismo


Eis então meu primeiro texto no BrasilPolítica1, falando sobre a dificuldade de se conjugar individualidade e coletividade na sociedade atual.

LINK DO SITE: http://brasilpolitica1.com.br/

LINK DO POST: http://brasilpolitica1.com.br/?p=87

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FALA CIATI #0 - Apresentação

Olá amigos, tudo bem? Hoje trago-lhes em grande novidade! Vocês lembram do Jovem? Sim, o Rafael Rodrigues, que gravou vários "Falando Sobre" comigo, que tem aqui a "Coluna do Jovem". Então, ele agora tem o seu próprio site/blog, que é o BrasilPolítica1, e convenhamos que o nome já se auto apresenta.

Isso por si só já é uma grande novidade, mas o destaque para vocês que me acompanham (falo como se fossem milhares né?) é que agora eu terei um espaço no site/blog dele! A minha coluna será o "Fala Ciati", na qual eu falarei sobre os mesmos assuntos que escrevo aqui, o que muda é só o endereço digital.

LINK DO SITE: http://brasilpolitica1.com.br/

LINK DO POST: http://brasilpolitica1.com.br/?p=80

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terça-feira, 7 de julho de 2015

Recordar é Viver! #3

Pois é amigos, a chuva que atinge todo o Centro-Sul do país tem explicação: volto a escrever "de verdade" para o blog! E obviamente minha inspiração é ela, a comandanta da República: Dilma Rousseff.

No último dia 29/06/2015 (faz um tempinho, admito...) a presidente Dilma resolveu comentar pela primeira vez a delação premiada de Ricardo Pessoa (um dos vários empreiteiros envolvidos no Petrolão), na qual ele afirmou ter dado R$ 3,6 milhões à tesoureiros do Partido dos Trabalhadores. Em vez de refutar as declarações do empresário, ou usar a clássica desculpa ensinada por Lula: "Não sabia de nada",  Dilma preferiu dizer isto:
"Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora".
Primeiramente, é um absurdo comparar a delação feita pelos réus da Operação Lava-Jato e os delatores do regime militar. Os primeiros se dispuseram livremente a contar tudo que sabem para colaborar nas investigações, lógico que com o intuito de ter sua pena reduzida caso o que disseram tenha a devida veracidade confirmada. Já os delatores do período militar, por mais manchada de sangue que fossem sua fichas e principalmente daqueles que estavam acobertando (inclusive no caso da terrori... quer dizer, da Dilma), eles estavam sobre forte tortura física e psicológica, ou seja, não tinham muito o que escolher, ou falavam, ou contavam tudo. 


Já é notório que Dilma gosta de fazer certas comparações, 'analogias' (sendo bem camarada com ela). A comandanta já comparou crianças e cachorros; pasta de dentre, dentifrício e a relação econômica entre Brasil e EUA. E recentemente, disse nos Jogos Mundiais Indígenas (sim, isso existe), segurando uma bola de trapos usada por índios na pratica de algo semelhante ao futebol, que aquele objeto era a representação da evolução dos Homo Sapiens e das... MULHERES Sapiens!?!? (me imaginem rindo descontroladamente). Tudo bem, eu sei que isso não tinha nada haver com o tema do texto, mas não resisti, tive que falar. Voltemos as delações.



Em 2 de Agosto de 2013, a Lei nº 12.850 que "define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal" foi assinada por Dilma Rousseff. Até então nada de anormal, afinal o presidente da República assina quase que diariamente PL's, MP's e etc. MAS, um artigo dessa lei merece ser destacado:

Art. 3o Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova:

I - colaboração premiada;
Ué? Aquela que tinha dito não respeitar delação assinou uma lei que a valida? No mínimo incoerente. 

Finalizo mandando uma salve à mandioca (não resisti novamente) e lembrando que recordar é viver!

LEI NA ÍNTEGRA:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm

LINKS:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1649208-nao-respeito-delator-diz-dilma-sobre-acusacao-de-empreiteiro-na-lava-jato.shtml 

http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-diz-que-nao-respeita-delator-cita-doacao-da-utc-aecio-16593859

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,nao-respeito-delator--afirma-dilma,1715679

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150629_dilma_eua_delator_ac_lgb

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/nao-respeito-um-delator-diz-dilma.html 

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/nao-respeito-delator-diz-dilma-sobre-petrolao/

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