sábado, 5 de setembro de 2015

Recordar é Viver #4

Na última segunda-feira (31/09/2015) o governo federal entregou as expectativas e metas financeiras para o país no ano de 2016, e para surpresa geral (ou não), as contas estarão no VERMELHO, de acordo com a própria análise da equipe financeira.

Mas fiquem tranquilos, o post de hoje não será sobre economia. O assunto até é de meu interesse, mas não tenho muito conhecimento técnico para discorrer minimamente bem sobre isso. Mas, usarei a recentíssima notícia que envolve toda a crise econômica e principalmente política que a envolve, como gancho (olha só, estreando o linguajar jornalístico aqui) para mais um post da série "Recordar é Viver", na qual apresento contradições no posicionamento petista acerca do tema "Impeachment".

A abordagem desta vez sobre o referido tema será um pouco diferente, ao invés de mostrar contradições no discurso petista acerca do Impeachment da mandatária máxima do país, apresentarei discrepâncias nas falas de "formadores de opinião" da sociedade, que mudaram radicalmente seu posicionamento quando o alvo dos pedidos de impedimento deixaram de ser Fernando Collor e passaram a ser direcionados à Dilma Rousseff.

Já deixo bem avisado que todos os exemplos utilizados a seguir foram retirados de uma matéria do excelente site SPOTNIKS, que terá seu link destacado logo ao término deste texto. Mas chega de enrolação, vamos ao que interessa! 

Para começar a ilustrar as contradições presentes nos discursos de pessoas com influência sobre a sociedade, recomendo vocês assistirem o vídeo abaixo, que se trata de uma entrevista com o falecido Ulysses Guimarães feita pelo apresentador JÔ SOARES:


Como puderam assistir, o político entrevistado só faltou subir em um palanque e começar a discursar contra o ex-presidente Collor e a favor do impedimento de seu mandato. Mas, o que precisam prestar atenção é na postura da plateia, que aplaude a fala de U. Guimarães e do apresentador Global, que em momento algum demonstra um posicionamento contrário ao assunto em questão.

Duas décadas depois, podemos observar a mudança de opinião e comportamento de Jô Soares - uma notória figura da TV brasileira - acerca do Impeachment, já que há pouco tempo nos proporcionou um dos momentos mais ridículos de sua carreira jornalista, ao "entrevistar" a presidente Dilma Rousseff e chamar de "golpista" aqueles que querem que sua saída do poder. A referida entrevista, logo abaixo:


E Jô Soares não entrou em contradição só pelo diferente teor de suas entrevistas perante um contexto semelhante, o próprio apresentador lançou em 1992 um livro ao lado de Luis Fernando Veríssimo e Millôr Fernandes, chamado: "Humor nos tempos de Collor", em que de uma forma humorística "expõe as vísceras malcheirosas do país dos tempos do presidente Fernando Collor de Mello.


SINCERIDADE
Devo confessar-lhes algo, queridos leitores. Já estou a quase uma semana tentando escrever este post, mas não sei se me falta inspiração ou esta temática do "Recordar ou Viver" já está um tanto quanto saturada. Gostaria de ouvi-los sobre isso, pois quero trazer um conteúdo bacana e seja de agrado dos meus leitores.

LINK DA REPORTAGEM
http://spotniks.com/como-os-formadores-de-opiniao-tratavam-o-impeachment-nos-tempos-de-collor/

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