Olá meus queridos leitores! Não é um pássaro e nem um avião, sou eu mesmo! Como uma Fênix ressurjo das cinzas e volto a postar no blog. Falando sério agora, o que aconteceu é muito simples, como sabem ainda sou um jovem gafanhoto (ouvi essa em algum lugar) e estou numa importante fase da minha vida, estou prestando vestibulares.
No próximo Domingo e Segunda-feira (14 e 15/12/2014) irei prestar a segunda fase da Unesp, então como estou tentando revisar o conteúdo de três anos em alguns dias, chega uma hora que não dá mais, nem se fosse possível colocar os livros em cima da cabeça e adquirir o conhecimento por osmose.
Para dar uma relaxada resolvi escrever sobre um assunto que desconfio muito que será o tema da redação e ficou nos noticiários durante esta semana. Chega de blábláblá e vamos ao que interessa!
Meias verdades
Instalada em Maio de 2014 a Comissão Nacional da Verdade foi composta por sete pessoas escolhidas a dedo pela presidente Dilma, cinco delas por "coincidência" eram advogadas. Ai vem a questão: Um advogado defende a verdade ou seu cliente?
E o interessante é que a cliente em questão além de ocupar o cargo mais alto da República teve papel atuante durante a ditadura. Dilma Rousseff fez parte de alguns grupos de guerrilha armada, como o VPR, COLINA e o VAR-Palmares. Esses grupos praticavam assaltos a bancos, sequestros, atentados a bomba e assassinatos. Dentre as atividades criminosas estão o assalto ao cofre do governador Adhemar de Barros, assassinato do soldado Mario Kozel Filho, do marinheiro inglês David Cuthberg e a tentativa do sequestro ao ex-ministro Delfim Neto.
Mas é claro que nesses mais de dois anos de trabalho da Comissão esses crimes não entraram em pauta, a CNV tratou de investigar muito bem os crimes contra a humanidade cometidos pelos militares, nome e sobrenome de cada vítima e réu, todas técnicas de tortura usadas, um trabalho minucioso, dando atenção há cada detalhe.
Quanto a isso nenhum problema, é necessário que a população esteja ciente das atrocidades cometidas durante este duro período da história do país, até para que se elimine qualquer possibilidade que ele se repita.
E esta semana, ao entregar o relatório final da Comissão Nacional da Verdade para a presidente Dilma, Pedro Dallari, o Coordenador Nacional da Verdade (sim, isso existe), declarou no Senado que cabe ao Judiciário rever ou não a Lei da Anistia. Mas, deixou a entender que tinha uma posição favorável a revisão.
Novamente não há nenhum problema em rever a Lei da Anistia, seria interessante para acabar com o estigma que o Brasil é o "país da impunidade". O problema é que se isso for feito será para punir somente um dos lados. O problema começa quando os mecanismos estatais são usados com um sentimento revanchista para crucificar um lado e santificar o outro, enquanto ambos são desprezíveis.
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