Olá pessoal, hoje tragos excelentes boas novas! Ontem (07/03/2014) eu tive meu primeiro artigo publicado em um jornal!
Um jornal da minha cidade, chamado "Notícias de Lençóis" publicou um artigo meu, no qual falo sobre os protestos que acontecem (pelo menos aconteciam até o carnaval...) no Brasil e na Venezuela, onde faço um comparativo com a postura dos grupos estudantis perante as manifestações.
Gostaria de deixar meu agradecimento ao jornal "Notícias de Lençóis" pelo espaço e liberdade concedidos a mim e espero que esse seja o primeiro de muitos!
Para facilitar a leitura segue o texto original na integra:
Se têm um assunto que está em destaque na mídia são os
protestos pelo nosso Brasil, e também na Venezuela e Ucrânia. Mas, para este
artigo vamos focar nos dois primeiros, que têm uma semelhança: são liderados e
foram iniciados pelos estudantes de seus respectivos países.
Entretanto, esses mesmos estudantes têm uma monumental diferença
entre si. Ao começar pelos estudantes venezuelanos. Lá podemos notar que o
líderes estudantis estão de fato preocupados com o futuro de seu país,
convocando a população diariamente a ir para rua se manifestar, batendo de
frente com a violenta e opressora polícia local.
Já no Brasil, as coisas não funcionam assim,
infelizmente. O principal movimento estudantil brasileiro, a UNE (União
Nacional dos Estudantes), o ano passado demorou pra tomar partido e
posicionamento nas manifestações de Junho, e esse ano parece ter esquecido que
os problemas antes motivo para se manifestar ainda existem, assim como as
manifestações.
E as diferenças não param só por ai, enquanto nossos
colegas venezuelanos lutam por um país melhor, em 2012 “estudantes” da USP
lutavam contra policiais para ter o direito de fumar maconha dentro do Campus da
Universidade (como se já não fumassem). O mais revoltante disso é que todos
sabem o atual nível de insegurança dentro da USP, isso muito se deve ao escasso
patrulhamento dentro do Campus, mas não podemos ser inocentes ao ponto de negar
que os mesmos estudantes que lutavam pra fumar maconha dentro do dele não
estejam envolvidos diretamente com essa violência e insegurança.
E o mais revoltante de tudo é fato de o nosso principal
movimento estudantil estar cheio de especulações, notícias e denúncias alegando
que eles recebem verbas anualmente do governo. Entendem o que isso quer dizer? O principal movimento estudantil brasileiro, que vai as ruas (atrasado,
mas vai) para aclamar por um país melhor recebe verba do governo pra fazer
isso, é evidente que esse movimento foi comprado pelo governo! E não é algo
recente, desde quando o PT assumiu o governo em 2002 que essas especulações
começaram.
E agora
eu vos questiono: alguma rede de TV aberta (ou fechada, que seja) perdeu dois
minutos de seus telejornais pra abordar esses assuntos? É eu
acho que deve ter tido a mesma resposta que eu, não.
Pois é, o que se pode esperar de um país onde o governo, a oposição e a mídia são todos farinha do mesmo saco? O jeito é torcer pros nossos amigos venezuelanos não seguirem o nosso exemplo.
Rafael Ciati dos Santos Gallo, estudante.
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