O primeiro debate no 2º turno dos candidatos à presidência da República entre Dilma e Aécio teve uma repercussão acima da esperada, foi o assunto mais comentado no mundo pelas redes sociais e deu excelentes 9 pontos de audiência a TV Bandeirantes.
De uma forma geral, o comentário que pode ser feito por mim e por qualquer outro que acompanhou o debate é que o candidato tucano ganhou de lavada o embate, mostrando-se ser o mais articulado e preparado para ser o presidente do Brasil nos próximos 4 anos.
Mas, para o post de hoje eu gostaria de me atentar a um tema muito discutido pelos dois candidatos: o Bolsa Família. A verdade é que por um momento chegou a parecer o famoso "Teste de DNA", do Programa do Ratinho, os dois não se cansaram de discutir quem é o progenitor do maior programa social da história do país (na ótica petista, claro).
Aécio defende que o Bolsa Família é a junção dos programas sociais criados pelo PSDB no segundo mandato de FHC. Já Dilma diz que não há uma relação entre o programa teoricamente criado no governo petista e os outros mecanismos de distribuição de renda do governo Fernando Henrique, que no seu tempo "só" 5 milhões de pessoas eram beneficiadas e hoje são de 50 milhões. Mas afinal de contas, quem é o pai? A imagem abaixo responderá a pergunta:
Como podem ver, o Aécio Neves falou a verdade, o Bolsa Família é sim a unificação de quatro programas sociais criados por Fernando Henrique Cardoso em seu segundo mandato. Quanto a amplitude dos programas sociais Dilma também está correta, até o parágrafo seguinte.
Dona Dilma se esquece de todo o contexto da época. O PSDB assumiu o governo em 1995, quando a inflação anual era de 916%. Graças ao plano real criado por FHC no ano anterior que a economia conseguiu se estabilizar e os trabalhares saberem quanto iam receber no final de mês e em que moeda. Esse sim é o maior programa social de todos os tempos, que deu estabilidade econômica a TODOS os brasileiros, sem exceção.
E em 2002 o PT assumiu o governo com ideia do "Fome Zero", aquele que pretendia montar cozinhas ambulantes e distribuir pratos de comida nas regiões mais pobres do país. Que por sinal, do ponto de vista logístico é uma ideia muito simples de executada. Tão simples que em 2004, aconselhado por Marconi Perillo, governador tucano de Goiás, Lula resolve unificar os programas sociais existentes e o criar Bolsa Família, como ele mesmo disse:
Com o teste de paternidade devidamente feito, aproveito o texto para dar minha opinião sobre o Bolsa Família e qualquer outro programa social. Serei simples e objetivo, como de costume.
Não é distribuindo esmolas governamentais em troca de votos que se extingue a miséria em um país. Não é repartindo a pouca riqueza existente que se administra a pobreza. A única maneira de extinguir a miséria e tornar os cidadãos independentes do governo para se sustentarem é através do melhor programa social de todos, o emprego. Como diria Ronald Reagan...
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