segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mensalão da Petrobras

A revista Veja desta semana trouxe uma denúncia sobre mais um escândalo envolvendo o atual governo e a maior estatal do país. Depois do mensalão e da refinaria de Pasadena chega a vez de "unir" os dois escândalos e formarmos um "Mensalão da Petrobras".

Desta vez a trambicagem envolve empreiteiras, deputados, senadores, governadores e um ministro. O delator que revelou os preciosos nomes foi o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Os acusados estariam envolvidos de receber propina das compras bilionárias feitas pela empresa. Leiam o que a Veja publicou em seu site:
"Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção.
Entre eles estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Do Senado,  Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é outro citado por Paulo Roberto como destinatário da propina. Da lista de três “governadores” citados pelo ex-diretor, todos os políticos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto no mês passado em um acidente aéreo.
Paulo Roberto também esmiúça a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo.
Sobre o PT, ele afirmou que o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, cujo nome já havia aparecidao nas investigações como personagem de negócios suspeitos do doleiro Alberto Youssef. 
Conheça, nesta edição de VEJA, outros detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão".
Mais uma vez o governo petista envolvido com um escândalo de corrupção, e desta vez com um agravante, envolvendo a maior estatal do país, que está no buraco graças a negligente administração do atual o governo e principalmente da presidente do Brasil, que quando era chefe do conselho administrativo da Petrobras autorizou a compra de Pasadena e outros refinarias por preços absurdos.Pouco irá demorar para soltar a mesma desculpa esfarrapada de seu "mestre": "Não sabia de nada".

E as eleições deste ano que estavam fora do "habitual" graças a morte de Eduardo Campos agora tem mais um fator implicando na reeleição do atual governo. A diferença é que desta vez o provável beneficiado desse escândalo será Aécio Neves. Com a candidatura oficial (que já não ia bem) envolvida em mais um escândalo e Marina Silva que se aproveitou da tragédia com o ex-governador pernambucano também envolvida de uma certa forma, o candidato do PSDB tem um caminho aberto para ascender nas pesquisas e recuperar a vaga no segundo turno.

Sem dúvida o desejo de todos os brasileiros é que hajam severas punições a todos que de fato estiveram envolvidos com mais esse rombo aos cofres públicos. MAS, o recente histórico mostra que corruptos tem grande chance de serem tratados como heróis, e o verdadeiro herói ser tratado como traidor. Tomara que o filme não se repita.
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